segunda-feira, 22 de abril de 2013


Dentro da programação do projeto Outras Palavras, do Café Teatro Rolidei, nesta terça-feira (23), o compositor Gilberto Mendes volta a apresentar seu primeiro livro de ficção, a novela Danielle em surdina (Editora Algol, leia resenha aqui), langsam, e o escritor Flávio Viegas Amoreira, deste blog, também crítico e agitador cultural, lança seu mais recente livro Mar por perto, sua segunda obra pelas Edições Caiçaras, uma seleção de textos reunidos pelo editor Márcio Barreto a partir de publicações em revistas literárias eletrônicas como Cronópios,  Meio Tom e Germina Literatura. Mar por perto reúne prefácios de Chico Lopes,  Antonio Arruda, Renato Tardivo, Marcelo Ariel, Madô Martins, Fabiano Fernandes Garcez e Ademir Demarchi.

Nomes da arte como ação de resistência, Gilberto Mendes e Flávio Viegas Amoreira conversam com o público sobre "experimento e vivenciamento artísticos", o papel do artista na transmodernidade (os "tempos líquidos" do filósofo Zygmunt Bauman), o papel das vanguardas nas artes contemporâneas e as relações entre música e literatura e os diversos gêneros. A noite tem também como atração musical uma apresentação de Alice Mesquita. O encontro está marcado das 19 às 21 horas. O Rolidei fica no 3º piso do Teatro Municipal de Santos, na Avenida Pinheiro Machado, nº 48.

Gilberto Mendes, um dos principais nomes da música contemporânea, é autor dos livros Uma Odisseia Musical: dos Mares do Sul à elegância pop/art déco (Edusp) e Viver sua Música: Com Stravinsky em meus Ouvidos, Rumo à Avenida Nevsky (Edusp/Realejo). Também pela Edições Caiçaras, Flávio Viegas Amoreira tem publicado Desaforismos. Faz parte de coletânea Geração Zero Zero (Editora Língua Geral), organizada pelo crítico literário Nelson de Oliveira. Pela editora 7Letras publicou Maralto (poesia, 2002), A Biblioteca Submergida (poesia, 2003), Contogramas (contos, 2004), Escorbuto, Cantos da Costa (poesia, 2005), Edoardo, o Ele de Nós (romance, 2007), além de livros publicados pelas editoras cartoneras Dulcinéia Catadora e Sereia Ca(n)tadora e a obra Sampoema, junto com o Atêlie Acaia.

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