quinta-feira, 5 de maio de 2011

Alessandro Atanes

Escrevi há algumas semanas sobre uma nova forma de diplomacia que escritores e intelectuais de Santos exercem ao trazer para a cidade nomes internacionais da literatura. Isso acontece também nas artes plásticas com a abertura hoje, às 19h30, na Pinacoteca, da Bienal Internacional de Gravura de Santos.

Montada por artistas locais (a ideia é de Márcia Santtos com apoio de Lídice Moura e Fabrício Lopes), a Bienal é uma realização do Estúdio Valongo, AJA Artes Visuais e Pinacoteca de Santos. Sem lei de incentivos e patrocínios, ficou a Bienal com os apoios institucionais. Ainda assim, o público santista vai poder conferir 258 obras de 216 gravuristas de 35 países. Nada mal, né?

Isso sem contar que o prédio onde fica o Estúdio Valongo, na sobreloja do nº 6 da Rua Visconde de Vergueiro, é o local da mais interessante experiência de revitalização do Centro Histórico: o endereço é dividido entre artistas e moradores comuns. Lá o negócio não é fachada restaurada, é conteúdo.
A Bienal conta com três projetos especiais:
Chuva no Mar é Desejo / Mar Belo Mar Selvagem: Cartazes lambe lambe com textos de Flávio Viegas Amoreira e Vicente de Carvalho. Local: muro da Pinacoteca Benedicto Calixto. A obra permanecerá durante toda a mostra da Bienal.
Lançamento da revista de arte AJAx nØ1: Dia 21 de maio de 2011, às 15 horas na Pinacoteca Benedicto Calixto.
A gravura brasileira contemporânea: sua história, técnicas e procedimentos: Conversa com Evandro Carlos Jardim, Marco Buti e Cláudio Mubarac. Dia 21 de maio de 2011, às 15 horas na Pinacoteca Benedicto Calixto.

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