quinta-feira, 31 de julho de 2008

Por Flávio Viegas Amoreira, poema em prosa para a Revista Pausa dedicado a Ao tempo que resta, de François Ozon, assistido oito vezes pelo escritor obsessivo.
"não há amor que chegue para o amor. tal como estrela do mar/ teu ventre anêmona/ sei que o amor mora onde a beleza exclama e diz: dália, deita, dá-se em deixa ao silêncio de todo. ele ollhar espanto. um mar sem estrelas na urdidura rótula o feixe cilindro de propulsão de um sol no começo/ até que espírito entone: um espaço sem recheio, galáxias nexos: brilho jogo de adivinhas. ninguém não dizendo nada. respeitemos a voz da hora/ que a minha embriaguez não seja enfurecimento/ overdose overdigo: qual sentido dos conhecimentos olhares cumprimentos pelo pouco conhecido? invertibilidades contra o medo contra mundo/ a noite da qual nos primeiros tempos tivemos tanto espanto: no começo era o Mar e o verbo que os carregue."

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